A Fonte dos Amores situa-se em Coimbra, junto a uma unidade hoteleira, instalada na Quinta das Lágrimas. Esta pode ser visitada, desde que as pessoas interessadas peçam autorização atempadamente, à direcção do hotel.
Esta fonte tem uma longa história que se inicia no tempo da Rainha Santa Isabel, fundadora do Mosteiro de Santa Clara, em Coimbra. Em 1317, quando este Mosteiro começou a ser habitado, era necessário abastecê-lo com água. Naquele tempo, não era fácil levar água de um lado para o outro. Assim, foi necessário encontrar uma nascente de água potável, construir um rego que a levasse desde essa nascente até ao mosteiro. Esta foi encontrada na Quinta do Pombal, pertença dos Frades de Stª. Cruz de Coimbra.
O rego construído, a certa altura, foi dividido em duas partes, uma que se dirigia para o Mosteiro de Santa Clara, e outra para o paço real. Esta ramificação convergia numa fonte, a qual mais tarde passou a ser conhecida por Fonte dos Amores.
«A Rainha Santa queria, para além da água, a área à volta da fonte: para ir, vir e estar. O sítio de estar passou a chamar-se, ainda antes de Inês e Pedro, Fonte dos Amores. Ninguém sabe porque lhe puseram o nome, mas facilmente se imagina que o lugar era tão fresco e tão calmo que atraía a si o que de melhor há no mundo, o Amor. Sagrado ou profano, o Amor é cantado desde a Idade Média como a mais perfeita expressão da felicidade; e o jardim é o seu lugar de eleição.»
A Fonte dos Amores tornou-se famosa a partir de Luís de Camões e da sua obra Os Lusíadas. Esta fonte «não é uma fonte de pedra esculpida. Sai simplesmente da rocha, limpa, e sempre em suave movimento; entra ao nível do chão no canal que parece relembrar a tragédia de Inês com as algas encarnadas que o povo jura ser o sangue de Inês.»
Texto baseado na obra Biografias da História de Portugal – Inês de Castro, de António de Vasconcelos, sob Coordenação de José Hermano Saraiva, volume 26 e http://www.fundacaoinesdecastro.com/index.php?option=com_content&view=article&id=16&Itemid=22
Texto baseado na obra Biografias da História de Portugal – Inês de Castro, de António de Vasconcelos, sob Coordenação de José Hermano Saraiva, volume 26 e http://www.fundacaoinesdecastro.com/index.php?option=com_content&view=article&id=16&Itemid=22
Imagens retiradas da internet.
Sofia Azevedo.
Margarida Pereira.