quarta-feira, 27 de abril de 2011

Fonte dos Amores: Onde fica? E qual a sua origem?



A Fonte dos Amores situa-se em Coimbra, junto a uma unidade hoteleira, instalada na Quinta das Lágrimas. Esta pode ser visitada, desde que as pessoas interessadas peçam autorização atempadamente, à direcção do hotel.
Esta fonte tem uma longa história que se inicia no tempo da Rainha Santa Isabel, fundadora do Mosteiro de Santa Clara, em Coimbra. Em 1317, quando este Mosteiro começou a ser habitado, era necessário abastecê-lo com água. Naquele tempo, não era fácil levar água de um lado para o outro. Assim, foi necessário encontrar uma nascente de água potável, construir um rego que a levasse desde essa nascente até ao mosteiro. Esta foi encontrada na Quinta do Pombal, pertença dos Frades de Stª. Cruz de Coimbra.
O rego construído, a certa altura, foi dividido em duas partes, uma que se dirigia para o Mosteiro de Santa Clara, e outra para o paço real. Esta ramificação convergia numa fonte, a qual mais tarde passou a ser conhecida por Fonte dos Amores.
«A Rainha Santa queria, para além da água, a área à volta da fonte: para ir, vir e estar. O sítio de estar passou a chamar-se, ainda antes de Inês e Pedro, Fonte dos Amores. Ninguém sabe porque lhe puseram o nome, mas facilmente se imagina que o lugar era tão fresco e tão calmo que atraía a si o que de melhor há no mundo, o Amor. Sagrado ou profano, o Amor é cantado desde a Idade Média como a mais perfeita expressão da felicidade; e o jardim é o seu lugar de eleição.»
A Fonte dos Amores tornou-se famosa a partir de Luís de Camões e da sua obra Os Lusíadas. Esta fonte «não é uma fonte de pedra esculpida. Sai simplesmente da rocha, limpa, e sempre em suave movimento; entra ao nível do chão no canal que parece relembrar a tragédia de Inês com as algas encarnadas que o povo jura ser o sangue de Inês.»

Texto baseado na obra Biografias da História de Portugal – Inês de Castro, de António de Vasconcelos, sob Coordenação de José Hermano Saraiva, volume 26 e http://www.fundacaoinesdecastro.com/index.php?option=com_content&view=article&id=16&Itemid=22
Imagens retiradas da internet.
Sofia Azevedo.
Margarida Pereira.

10 comentários:

  1. Esta história da fonte dos amores é linda! já ouvi falar da história de Pedro e Inês e acho muito bonita! Esta fonte pode trazer memórias inesquecíveis do passado!

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  2. uma história de amor impressionante...

    Mariana Almeida 8ºF Nº13

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  3. Gosto muito da história de D. Pedro e D. Inês mas em especial gosto 'do mito' desta fonte ; das pessoas comentarem, entre si, que esta fonte tem as gotas de sangue de Inês de Castro.
    Ana Pacheco 8ºG

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  4. A Fonte dos Amores é linda. A história é como um regresso ao passado, é muito gira. Espero um dia poder visitá-la. Acho que não me vou arrepender.

    Joana Campos nº 9 8ºF

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  5. Pela 1º foto o que eu mais admiro nesta fonte é a forma que foi esculpida (em forma de cruz) e gostava de a ir conhecer.
    André Pinto Nº4 8ºF

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  6. Eu gostei de saber desta curiosidade, porque fala-se sobre ela em «Os Lusíadas». Eu gostava de ler «Os Lusíadas».

    Sara Gabriela Henriques
    Nº23

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  7. Eu gostei muito deste texto porque já tinha ouvido a história sobre a Fonte dos Amores, mas nunca soube exatamente o que lá aconteceu. Agora que já sei a historia toda, um dia gostava de a visitar, pois certamente será lindíssima; se já nas fotos é. imagino como ela será vista pessoalmente e sei que não me iria arrepender de ver uma beldade histórica e romântica.
    Cláudia Costa nº5 8ºF

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  8. Esta Fonte dos Amores é muito linda. Mas também teve uma grande importância na história de Inês, sendo um grande símbolo da história...
    Parabéns às pessoas que contribuem para que este blogue exista e nos mostre textos muito interessantes.

    Rita brandão nº5 8ºg

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  9. Esta história da fonte dos amores é linda! já ouvi falar da história de Pedro e Inês e acho muito bonita! Esta fonte pode trazer memórias inesquecíveis do passado!

    Adriana Leal 8ºF

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  10. A história de D. Pedro e D. Inês de Castro é, sem dúvida, impressionante. Gosto muito do facto de as pessoas acharem que a fonte tem gotas de sangue de D. Inês de Castro.

    Patrícia Teixeira Nº17 8ºF

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